Monday, June 29, 2015

3 Animações para Adultos





Com uma trama voltada, desde sua concepção, para um público maduro. O filme aposta em uma trama apocalíptica com altos e  baixos. Veja mais aqui.







Apostando na nostalgia de uma geração que cresceu acompanhando o personagem, o filme traz o personagem em grande forma. Leia mais aqui.







 Suas piadas são de um alcance maior para adolescentes em diante e suas inúmeras referências ao universo de filmes western (fisionomia de personagens, situações, espaços...) podem passar despercebidas a muitos olhos.Leia mais aqui,









Sunday, June 28, 2015

Direção






Não quero distância

A vida é quem nos dirige

Tão bela como só ela

Há de haver um propósito em existir

Aqui só se vê uma parte do que há

Liberdade é uma ilusão

Imaginar é a verdadeira liberdade

Amar é viver em sonho eterno.


Daniel Rodrigues,2014


Friday, June 26, 2015

Aquele mar




Sentei-me na orla

Sentido a brisa

Daquele mar sem fim



Belos e desnudos corpos

de sotaques distintos

ao redor, junto de engravatados atarefados

a caminho de mais um dia



Nas minhas costas toda a vida daquela cidade

Mas o que me importava

era aquele mar

sem respostas

sem fim




Daniel Rodrigues, Outubro de 2014


Thursday, June 25, 2015

Tédio que alimenta tédio






Os prazeres da vida são diversos. Cada estilo de pessoa, e cada momento requer uma forma de satisfação diferente. Devemos ainda considerar, que por vezes não somos os mesmos. É válido pensar que os indivíduos nunca mudam, mas estão - no decorrer da trajetória de amadurecimento - aprimorando características e/ou pontos que já estavam presentes em sua personalidade. De modo que no processo de amadurecimento serão várias versões diferentes do mesmo individuo. Assim mesmo sem chegar ao extremo das múltiplas personalidades, uma pessoa será várias pessoas no decorrer de sua vida. 







Para alguns um dos maiores prazeres da vida é simples. Tão simples quanto não fazer nada. Aliás é justamente não fazer nada o maior prazer da vida. O ócio ,seja ele produtivo ou não,  é prazeroso. Claro que há limites. Mas é um imenso prazer ter a possibilidade de se destinar tempo para não fazer nada. 







Claro que não é exatamente fazer "nada", nesse tempo os apreciadores do ócio irão em busca de uma série que lhes prenda a atenção. Em caso de preguiça vale até mesmo ficar assistindo as listas de reprodução que o youtube anda gerando automaticamente. No entretempo o individuo tenderá a se ocupar de alguma outra coisa. E nem mesmo vai se importar quando perceber que as propagandas do youtube foram reproduzidas integralmente. 







No ócio, a persona em questão,  vai passar noites acordado. Se estivermos falando de um extremo ela pode nem mesmo achar algum vídeo que lhe prenda a atenção. E dedicar seu ócio a rolar pelos mais diversos feeds esperando que alguma novidade apareça. No final ela terá lido as matérias jornalísticas - ou não - mais inúteis, escritas por algum estagiário entediado no dia anterior. 





Cansado vai novamente em busca de alguma série, dá inicio ao torrent de todos os episódios da primeira temporada. A internet é provavelmente ruim, então o individuo percebe que terá de escolher entre baixar a série, ou se entreter no youtube enquanto a serie é baixada. Sabe que no final ele acabará por não concluir nenhuma das tarefas, já que vai se prometer: uma pausa no torrent para que o vídeo possa carregar, infelizmente ele sabe - mesmo que não se lembre naquele momento - que esquecerá de retomar o download ao fim do vídeo. Muitas horas depois achará estranho que o download ainda não tenha terminado. E perceberá que ele estava pausado.  







Nesse momento ele desiste, e acaba assistindo uma novela mexicana no Netflix. Muito motivado por uma imensa dose de preguiça para escolher algo novo. A novela é antiga, ele se lembra de ter visto alguns episódios na tv aberta. Nos longínquos tempos em que ainda não tinha tv por assinatura, e quando a internet era cobrada por impulsos, e seu uso impedia o uso simultâneo do telefone. 









A novela mexicana, ele sabe, não é grande coisa. Aliás ele sempre dá gargalhadas quando os atores fazem caretas naquelas pausas dramáticas, que nas novelas produzidas no primo pobre dos EUA, aparecem a cada cinco minutos. Em geral antecedendo aos momentos, em que se ele estivesse assistindo na Tv, seriam os comerciais.  





Pena que não há comerciais na Netflix, porque assim ele só ficará sabendo dos comercias da O Boticário, quando eles forem assunto de redações que não tem mais do que falar. Mas ele ainda prefere ler sobre essa pauta - digna da falta de pauta - , do que ler sobre algum artista que atravessou a rua.  









Embora em algum de seus inúmeros momentos de ócio, ele não tenha resistido. E tenha sim aberto o Ego, pra ler qual famoso atravessou a rua. Porque como já é óbvio, isso não constava na descrição quando o link apareceu no feed do facebook, lá pelas 4 da manhã. Ele sabe que é questão de tempo até que algum estudante de jornalismo faça um post sobre a falta de assunto, que resultou no post do artista atravessando a rua. E assim ele vai aos poucos se entretendo com o ócio alheio, sem contar aqueles momentos em que a maior diversão do entediado, é procurar posts polêmicos no facebook, e correr para ler os comentários. Porque a ignorância que está ali, é o resultado do tédio de alguém.  As vezes alguma coisa acontece, mas no geral, é apenas ócio alimentando ócio.  Faz diferença se ele é ou não produtivo? #PartiuNetflix 



Wednesday, June 24, 2015

Rio






Saí em direção ao mar

No caminho, a cidade

Gente diversa, histórias aos montes





No metrô uma língua estranha

E uma outra menos estranha

Saber espanhol lhes ajudou com o português, diziam





No desembarque

Uma caverna

Em plena cidade





Lotes e mais lotes de escada

Me levam a uma praça

A minha esquerda o mar

A minha direita a calmaria da lagoa





Rio eu te amo


Daniel Rodrigues,Outubro de 2014











Tuesday, June 23, 2015

Rubi e a cultura de exaltação da pobreza




Em que momento começamos a ser uma sociedade politicamente correta? Talvez as velhas novelinhas mexicanas tenham criado a sociedade pudica que temos hoje. Há também a possibilidade das produções latinas apenas refletirem uma realidade.  





Estou revendo "Rubi" (uma novela mexicana de 2003), e vou aos poucos percebendo como muitos mantras da cultura latina estão presentes ali. A jovem interpretada por Barbara Mori cresce cercada pela pobreza. E é criticada por ambicionar algo melhor. Ali os pobres que não almejam a riqueza, é que são felizes. Por que o dinheiro não é tudo. Há quem diga que isso é uma verdade , mas a novelinha vai construindo a maldade da vilã Rubi em frases como "Amor não paga as contas".  Por mais doloroso que possa ser para os apaixonados, está é uma verdade.  









A cultura latina exalta a pobreza, ainda na televisa temos o menino Chaves. Comumente lembrado como pobre e de bom coração. Em Rubi a noção do rico malvado é desconstruída, um paradoxo já que a novela também exalta a pobreza.  







A mocinha da novela é a menina rica, inocente demais para ver alguma maldade em Rubi. Tudo que ela quer é viver um grande amor. A geração Y é um fenômeno mundial. Mas é inevitável deixar de notar alguma semelhança entre os discursos. Hoje a meta é sempre viver um grande amor, seja com a já batida ideia do "encontre o que você ama, e nunca trabalhará", ou na busca de algum sentido para a vida.  





A sociedade vai deixando de lado as moças pudicas, das novelas mexicanas. Esse clichê vai sendo deixado de lado. Torna-se uma marca do passado que precisa ser esquecida. Mas a mesma sociedade vai mergulhando no puritanismo, inato as tramas mexicanas. Tudo é uma grande tempestade. A cada cinco minutos há uma pausa dramática. A diferença é que na novela  a pausa dramática é uma música de suspense junto com uma careta do ator em um angulo confuso, e logo depois dos comerciais você percebe que era só uma artimanha para que você não mudasse de canal. Mas na vida "real" é um post no facebook que vai ter centenas de comentários. Alguns extremamente revoltados. Outros fazendo questão de defender o que o comentário anterior atacou.  









O fato é que as pessoas se importam demais com qualquer coisa. Até com aquilo que elas não fazem ideia do que seja. Já que é necessário ter uma opinião. E para ter uma opinião, a ficção nos ensina que é preciso escolher um lado. Um deles é malvado, e o outro é bonzinho. E as pessoas incorporam isso, elas querem trazer isso para a realidade. Em uma ânsia por simplificar o mundo, e poder dizer que está sendo o bonzinho. 






As novelas mexicanas nos ensinaram que os bonzinhos sempre se dão bem no final. Isso até pode trazer uma mensagem bonita para uma sociedade. Mas estamos chegando a um ponto em que a mediocridade barata é confundida com algo grande. Como ser o mocinho e fazer tudo certo. Porque valores são imutáveis. E claro, essa é uma outra lição da cultura latina que as tramas da televisa nos deixaram.  





É triste ver que a sociedade busca o que há de pior nos indivíduos que fizeram algo que a massa não seria capaz de fazer. O objetivo é sentir-se justificado em  sua inércia: não vale a pena se expor a algo que extrapole as linhas de certo e errado.  





Talvez o grande mal da nossa cultura tenha mesmo vindo das novelas. Mas não foi uma emissora ou outra que fez isso. Foi a própria sociedade que não soube definir o que é realidade, ou ficção. E assim vamos agora sendo condenados a uma sociedade que idolatra a mediocridade.  









A irmã de Rubi quer apenas  encontrar seu grande amor. Que diferença faz se ele é um chofer sem grandes perspectivas, ou um médico com grande potencial. É essa a lógica que tentaram nos vender. A pergunta é: realmente não faz diferença? São todos iguais? O que importa é o que está dentro do individuo? 







Alguns contribuem mais com a sociedade. Outros menos. Nossa sociedade em sua essência sempre buscou ter limites claros entre os elementos de diferentes níveis sociais. Felizmente, gosto de pensar que estamos superando isso. Que há a possibilidade de trânsito entre os níveis, sem que fiquemos refém da figura do pobre honesto, que é feliz e está satisfeito em sua pobreza, sem ambicionar algo mais. Apenas porque algum dia o fizeram acreditar que ganância, ambição e inveja são algo ruim. A verdade é que os sentimentos em sim, não são nem bons nem maus. O uso que se fará deles é que define isso.  







Eu nunca me esqueci do final de Rubi. Ela acaba pobre, sem a beleza que um dia a levou a ser rica. Ela não fez o melhor dos caminhos para atingir seus sonhos. Mas é hipocrisia pensar que é estar feliz que fará alguma mudança acontecer.  Tristeza e raiva provocam mudanças. Não podemos condenar Rubi por querer mais, e saber que o mundo não é um mar rosas onde todos devemos apenas buscar o nosso "...e viveram felizes para sempre..." 








Monday, June 22, 2015

Do VHS ao streaming


 Entre as muitas maravilhas que a internet nos proporcionou, o streaming é uma das mais significantes para qualquer pessoa que busque alguma forma de entretenimento. Seja uma série, um filme, ou algum canal do YouTube. Há sempre uma opção a um clique de distância.



 Nos longínquos tempos do VHS. Era um martírio esperar que algum canal de tv exibisse um filme, que lhe fosse interessante. No caso de quem não queria gastar fortunas em em VHS's originais, a opção era gravar o que de interessante passasse na TV. Até hoje, ainda me é vivo na memória aqueles filmes, e programas que assisti tantas vezes no VHS. Era raro que o filme tivesse começo, cortes corretos nos momentos dos intervalos comerciais, e um final.



 Aprendi a ser fã do já esquecido "Ô... Coitado!", através de VHS mal gravado. Era sempre o mesmo grupo de três, ou talvez no máximo cinco episódios. Alguns tinha começo, mas não tinham fim, e vice-versa. E como fita já fora utilizada tantas vezes, nas pausas dos intervalos apareciam os trechos do que havia antes na fita. Era incrível o mundo de possibilidades que havia, em ficar tentado descobrir de qual produção era aquele trecho curto, com as marcas da fita magnética por cima, gravado de uma tv cheia de chuviscos.



 Cansei de assistir de assistir "A espera de um milagre", sempre do mesmo ponto, nunca era o começo. Esse foi um daqueles filmes, que junto de minha mãe comecei a assistir despretensiosamente no SBT, até que em algum momento decidimos gravar.



 Foi tão estranho quando descobri "O homem bicentenário" na Netflix. Sempre assisti a esse filme numa VHS mal gravada, e nesse caso eu nem mesmo vi o começo. No streaming eu redescobri o filme, e vi o começo da história de Andrew.



 Depois chegou o DVD, era uma mídia interessante. Eu ficava fascinado com ideia de ter menus, e jogos - ainda que rudimentares - numa mídia. As antigas VHS's, mesmo originais sequer tinham uma qualidade razoável. Meus primeiros contatos com o DVD foram numa cidade pequena, mesmo querendo as mídias originais, não era fácil acha-las. A opção para DVD's originais era um supermercado da cidade. Mas que infelizmente não tinha um catálogo grandioso. Mas mesmo assim ainda guardo um documentário sobre a Bugatti, que adquiri ali. Se quiséssemos os grandes filmes, os mais novos lançamentos o jeito era recorrer a bancas da feira da cidade, e torcer para que o aparelho de DVD aceitasse a mídia. Descobri grandes filmes naquelas bancas, muitos blockbusters, outras opções eram raras.



 Quando me mudei para uma grande região metropolitana meu maior passatempo no shopping eram aqueles espaços dedicados a DVD's e CD's nas Lojas Americanas. Me lembro de comprar "O código da Vinci" ali, uma mídia que emprestei, nem me lembro pra quem, e nunca tive de volta.



 Logo que o DVD entrou em nossa casa, o Vídeo Cassete foi lentamente deixado de lado. No momento em que ele deixou de ter seu espaço junto a tv da sala fiz questão de trazê-lo para meu quarto. Foi interessante ter pra mim algo que antes, quando criança eu não podia mexer, eu ainda era adolescente, mas já desfrutava de alguma liberdade, então poderia usar o vídeo como quisesse. Na verdade eu fiquei com o aparelho por muito tempo, já que depois das mudanças havíamos perdido muitos dos antigos VHS's. Então não tinha muitas opções de uso. Com uma das poucas fitas que achei, fiz questão de gravar algo sozinho. Não me lembro o nome do filme, mas era algo sobre ratos, ou ratos gigantes em um manicômio, foi na Record. Era raríssimo pegar um bom sinal de tv na cidade, sem uma antena parabólica. Então embora a imagem estivesse perfeita, todo o filme foi gravado em preto e branco. Não foi uma gravação que assisti muitas vezes. Mas lembro que a gravação mal feita contribuiu para o terror do filme.



 Antes era complicado ter o que assistir, agora é difícil saber o que assistir e quando fazê-lo.

Sunday, June 21, 2015

Sense 8 e a evolução das produções Netflix




Amor é muito mais do que a palavra utilizada de forma tão banal na contemporaneidade.  O amor está além de qualquer jogo de possibilidades matemáticas que a genética possa fazer no momento da construção de nosso DNA.  E consequentemente na definição -  formação, ou qualquer termo menos lamarckista - dos gêneros. De tal modo que não se pode deixar de admirar a forma como "Sense 8" ,  soube interpretar o amor e construir personas tão profundas e fortes.  






A série consegue transitar magistralmente entre a banalidade da vida e aquilo que de melhor os seres humanos têm a oferecer. Sem deixar de abordar os mais diversos sentimentos, que um ser é capaz de capaz de sentir.  Seja a raiva que Sun (Doona Bae) expressa por seu irmão já no final da série, ou a lealdade quRiley demonstra a seu filho recém nascido. Isso sem deixar de lado o divertidíssimo,  e extremamente fiel para com seus ideais Capheus Van Damnne(Aml Ameen). 






Sense 8 é daquelas séries que vai te conquistando um pouquinho a cada capítulo, e quando você percebe já está íntimo dos personagens. Mas não é qualquer proximidade, é aquela intimidade que você só pode alcançar quando viu a pessoa nascer, e pôde ver em meio a tantas as possibilidades, o rumo em que as escolhas dela a colocaram. E os personagens são a coisa mais incrível mais envolvente da série. 






O que dizer da menina perdida, tão meiga e aparentemente incapaz de mentir , interpretada por Tuppence Middleton, que vive a islandesa Riley.  Toda a interpretação cercada de sutileza, faz o espectador ir  a cada aparição da mesma, se apaixonando um pouco mais pela personagem. Numa incrível atuação da atriz. Que assim como todo o elenco , está magistral em seu papel. 






Embora a série estabeleça um marco inicial, com a cena de um assassinato, a qual todos os "sensantes" tem contato, vai ficando claro que a cena é apenas um ponto inicial, mas a trama não girará em torno da mesma. Situação muito similar a de Piper (Taylor Schillingem "Orange is the new black". Onde na primeira temporada a personagem dTaylor Schilling teve um protagonismo, mesmo não sendo a protagonista já que no decorrer das temporadas fica claro que série não tem uma protagonista, e Piper foi apenas o elemento que nos introduziu a realidade da prisão feminina. Tal ideia ganha força se pensarmos, em como na primeira temporada Piper apresenta uma personalidade similar, ao que se espera da média dos espectadores da Netflix. Personalidade que quando desconstruída dá lugar as novas protagonistas. 






Em Sense 8, o que vimos foi a introdução de um novo universo, nessa primeira temporada. A série incluí características, que fazem com que seja inevitável a comparação com Orphan Black, em especial quando nos lembramos que ambas as séries envolvem uma grande corporação, que lida com genética, ciência - tudo que aqueles que entenderam a referência a Lamarck amam.  






E com essa comparação inevitável, a nova série da Netflix chega estabelecendo um novo padrão. Que faz com que as inúmeras personagens de Tatiana Maslany, pareçam cada menos interessantes depois de uma segunda temporada corrida e sem grandes surpresas. 






 A força de Sense 8 não está num enigma biológico, como aquele que a série de Tatiana Maslany construiu e matou ainda na primeira temporada, mas sim nos personagens que em suas diversas facetas se completam. 






As séries da Netflix, desde que o mesmo deu inicio  a produção de séries sempre trabalharam bem a questão da sexualidade, desde o comportado e ousado Frank Underwood (Kevin Spacey) de House of Cards, até a bissexualidade de Piper, em Orange is the new black. E o que se vê em Sense 8, é o ápice desse amadurecimento, que observamos ao longo das produções da Netflix. 






E assim o Netflix vai aos poucos se firmando, construindo uma espécie de identidade em seus conteúdos. Uma identidade ampla, diferente do modelo HBO, que mesmo com grandes produções recentes como  "True Detective" e "Game of Thrones", ainda tem estilo sisudo, e intenso e por vezes acaba limitado. O Netflix é o cara jovem, que sabe ser profundo no momento certo ( Sense 8, House of Cards), mas também sabe ser divertido (Better Caul Saul, e a quarta Temporada de Arrested Development). 



The tissue of social relations in Brazil and economic complexity

 I often miss meeting people with an inner world. They are out there, but even as you get through them it’s usually hard to dive into their ...