Não sou dos maiores fãs de filmes de ação hollywoodianos, sobretudo quando um diretor utiliza os diálogos apenas para esclarecer o desenrolar de uma história. Em MI4 (ninguém chama assim, mas serve pra lembrarmos que este longa segue outros três, que de certa forma foram ‘bem sucedidos’), Tom Cruise volta a interpretar o agente Ethan Hunt, com algumas características diferentes dos anteriores.
Mais velocidade – Você terá a sensação de estar correndo a 200 km/h junto com a trama; cenas de ação de causar vertigem; e muita ‘mentira’ nas explosões e batidas de carro, em que todas as vítimas sobrevivem (“e passam bem”).
O retorno da trama nuclear – Com uma nova abordagem, o filme resgata o estilo de vilões que planeja dominar/destruir o mundo, e com uma ‘boa intenção’, recriar a raça humana. Em anexo, o passado da URSS como plano de fundo do filme, mas sem os clichês da Guerra Fria.
Muita iTecnologia – Eu acho que perdi a parte em que Tom Cruise apresenta um comercial da Apple. Do início ao fim do filme, há referências aos produtos da Apple, como o iPhone, o iPad, o Mac e diversos gadgets eletrênicos disponíveis apenas para espiões. Eles são utilizados magistral (e simplificadamente) por Ethan e seus parceiros nas etapas da missão.
Mais risadas – Com um tom menos sério que nos filmes anteriores (mas sem tentar ser comédia) o filme provoca mais reações de surpresa e risadas que tensão. Eu mal percebi essa diferença, e estou curioso para ver a reação do público.
E, novamente, um bom filme para ser assistido no cinema. Se for ver a versão em 3D procure uma sala com tela IMAX. Faz MUITA diferença! Boa diversão.
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