Monday, August 20, 2018

Estudo dirigido: O capital - Prefácio





Comentários
sobre o Prefácio da primeira edição.




  • ·        
    Lançado
    em 1867

  • ·        
    Estudos
    que duram 15 anos na vida de Marx

  • ·        
    Primeira
    edição é a única lançada em vida

  • ·        
    O
    texto sofre modificações ao longo das edições

  • ·        
    A
    edição é um compêndio das 4 primeiras edições

  • ·        
    No
    prefácio Marx faz esclarecimentos sobre o conteúdo do livro

  • ·        
    O
    capitulo 1 é vital para o entendimento da completude do texto

  • ·        
    Existem
    poucos esclarecimentos sobre o método aplicado no Capital, e o Prefácio
    contribui na compreensão desse método.

  • ·        
    No
    Prefácio estabelece que vai começar uma nova concepção cientifica. Marx não vai
    continuar a Economia Política, mas sim propor um recomeço.

  • ·        
    Ele
    quer construir uma plataforma de interpretação do mundo que nos permita
    reinterpretar criticamente não só a ciência econômica, mas todo o capitalismo.
    Uma nova forma de pensar a ciência.

  •  Todo começo é difícil, e isso vale para toda ciência.
    Por isso, a compreensão do primeiro capítulo, em especial da parte que contém a
    análise da mercadoria, apresentará a dificuldade maior(os 4 primeiros capítulos).












  • ·        
    A
    preocupação de Marx com Valor e a forma do valor se dá na medida, em que Valor
    é a categoria central na obra.

  • ·       
    O
    titulo da obra reflete isso na perspectiva em
    que Capital é Valor que se movimenta em busca de
    expansão.

  • ·        
    Logo
    o capital é um valor no processo auto expansivo.

  • ·        
    Sendo
    o valor central para obra, é necessário que Marx desenvolva a discussão do
    Valor.

  • ·        
    Porém
    Valor é uma “Categoria misteriosa”.

  • ·        
    No
    prefácio vai caminhar na direção que dificuldade em definir Valor reside no
    metodologia.

  • ·        
    O
    estudo do valor exige uma decomposição.

  • ·        
    O
    valor é uma propriedade dos objetos, uma determinação da existência social.

  • ·        
    O
    valor é uma célula. Uma célula da sociedade moderna.


























A forma de valor, cuja figura acabada é a
forma-dinheiro, é muito simples e desprovida de conteúdo. Não obstante, o
espírito humano tem procurado elucidá-la em vão há mais de 2 mil anos, ao mesmo
tempo que obteve êxito, ainda que aproximado, na análise de formas muito mais
complexas e plenas de conteúdo. Por quê? Porque é mais
fácil estudar o corpo desenvolvido do que a célula que o compõe.
Além
disso, na análise das formas econômicas não podemos nos servir de microscópio
nem de reagentes químicos.







  • ·        
    O
    que se propõe é o estudo de uma das células dessa sociedade, e isso exige um
    processo metodológico no sentido de isolar a célula.

  • ·        
    Dinheiro:
    Não existe isolado na sociedade, e essa forma representa uma serie de fatores
    culturais e sociais. Estudar o dinheiro exige o estudo dele em uma sociedade
    que tem o dinheiro como elemento indispensável em sua reprodução.

  • ·        
    A
    sociedade é o corpo e o valor é uma das células.

  • ·        
    Estudar
    o dinheiro é estudar as circunstâncias que o colocaram no centro da sociedade
    capitalista.

  • ·        
    Retomando
    a analogia da célula, na sociedade não é possível isolar a célula dinheiro para
    a análise de seu comportamento.

  • ·        
    Impossibilidade
    de experimentação social, superada através de abstrações mentais.

  • ·        
    Marx
    reconhece seu objeto como um objeto social.

  • ·        
    Processo
    natural em Marx se refere a um processo social dotado de uma lei causal.
























Uma nação deve e pode aprender com as outras. Ainda
que uma sociedade tenha descoberto a lei natural de seu desenvolvimento – e a finalidade última desta obra é desvelar a lei econômica
do movimento da sociedade moderna
–, ela não pode saltar suas fases
naturais de desenvolvimento, nem suprimi-las por decreto. Mas pode, sim,
abreviar e mitigar as dores do parto.







  • ·        
    Um
    estudo sobre o capitalismo.

  • ·        
    Ao
    longo do texto se tratam de várias leis, mas a principal a qual Marx se refere
    nessa passagem é a lei do valor.

  • ·        
    O
    Procedimento abstrativo é concentrar-se em um aspecto especifico da realidade
    assumindo todo o resto ceteris paribus.

  • ·        
    A
    abstração inicial do elemento isolado, não existe isoladamente, mas no momento
    seguinte o elemento anteriormente isolado é contextualizado num contexto maior.

  • ·        
    O
    exemplo é a analise da circulação das mercadorias que começa isolada, e vai
    sendo contextualizada ao longo do capital.

  • ·        
    O
    caminho vai sendo percorrido da abstração isolada ao concreto com a abstração
    contextualizada

  • ·        
    A
    realidade é portadora de múltiplas determinações que se alteram, logo a
    necessidade de isolar elementos em abstrações.

  • ·        
    Troca:
    é a resolução pacifica do contato entre comunidades distintas.

  • ·        
    A
    teoria social é a reconstrução abstrata da história

  • ·        
    As
    abstrações diferem da modelagem econômica na medida em que não se pretende traduzir
    a realidade complexa em modelos simples. Como os modelos macroeconômicos.

  • ·        
    O
    primeiro elemento a ser
    isolado no capital é a mercadoria,
    mais especificamente a forma de valor contida na mercadoria.

  • ·        
    A
    palavra “clássico” em Marx aparece com o sentido daquilo que é capaz de se
    distanciar da forma mais pura da forma antecedente. (Min 50 a 1h) É a forma que
    se livrou das marcas do passado (Inglaterra agrária VS Inglaterra Capitalista)

  • ·        
    O
    capital não é um livro sobre o capitalismo Inglês, é um livro sobre
    capitalismo. O capitalismo inglês é a ilustração.


































De modo algum retrato com cores róseas as figuras do
capitalista e do proprietário fundiário. Mas aqui só se trata de pessoas na
medida em que elas constituem a personificação de categorias econômicas, as
portadoras de determinadas relações e interesses de classes. Meu ponto de
vista, que apreende o desenvolvimento da formação econômica da sociedade como
um processo histórico-natural, pode menos do que qualquer outro responsabilizar
o indivíduo por relações das quais ele continua a ser socialmente uma criatura,
por mais que, subjetivamente, ele possa se colocar acima delas.







  • ·        
    Para
    Marx a sociedade é uma soma de relações sociais. A sociedade antecede o indivíduo.

  • ·        
    O
    que importa são as relações entre as posições sociais e não entre os
    indivíduos.








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