Monday, October 30, 2017

Gente interessante


Maxwell Gordon Amberley

Nilce Moretto

Louis de Broglie

Jorge Paulo Lemann

James Harris Simons

André Jakurski

Harry Yaffa

Gilbert Strang

Jack Welch

Gregory House

Olivier Blanchard

Richard Feynman

Oprah Winfrey

Mark Zuckerberg

Adam Smith

Thursday, October 26, 2017

O Estado é apenas um consumidor gigantesco










O texto a seguir surge de conversas pela internet, sem maior rigor. Porém é interessante no sentido de construir algumas intuições quanto ao papel do Estado ,e do crescimento no longo prazo.







Meu interlocutor aborda a questão de que “não é
o consumo a alavanca do crescimento e do emprego, mas o nível de poupança”





Essa discussão
do consumo X poupança, é basicamente uma discussão de crescimento a curto
prazo (geralmente 1-5 anos), e crescimento de longo prazo (50-150 anos). O
modelo que trabalha bem isso, é o modelo de Solow. Pensando no longo prazo
acabamos em algumas discussões interessantes, como o estado estacionário (um
ponto a partir do qual a renda não aumenta mais); a golden rule (que seria o equilíbrio
perfeito entre consumo e poupança); e ainda quanto a de quem é a poupança. No
Brasil por exemplo como os salários são baixos, e as empresas pouco eficientes
em gerar reservas (já que nenhuma cria valor do zero, sem investimento não
humano), muita gente vai argumentar que a poupança deve ser feita pelo governo.





Mas ainda
sobre o estado estacionário, esse ponto é interessante já que quando uma
economia atinge esse estágio, toda formação de poupança se destina unicamente a
cobrir a depreciação. Daí quando se objetiva promover um aumento do produto altera-se
o nível de poupança, daí vai levar mais uns 50 anos até atingir um novo equilíbrio
estacionário.


E assim você
vai regulando, o nível de produto. Mas essa discussão de longo prazo é bem
viva, porque nessa perspectiva, impressão de dinheiro já não faz mais a menor diferença
no nível de produto. O que acontece no curto prazo, é que entre imprimir, e
isso ser consumido pelo ajuste de preços, tem um intervalo que permite o ganho
de produto.





No longo
prazo política monetária não faz muita diferença. Mas a grosso modo isso é uma discussão
bem acadêmica, já que não se tem o que fazer de uma perspectiva de política monetária
ou governamental, para atingir aumento de poupança, se não gerar o aumento da
renda agora.





Alguns
governos tentam, via estruturas previdenciárias gerar poupança..., mas como
esse dinheiro acaba controlado pelo governo a alocação dele acaba sendo de
baixa qualidade.


O que é
interessante na perspectiva em que os maiores fundos de investimento do mundo
hoje, são fundos previdenciários, ou governamentais. Você começa a procurar por
exemplo alguns fundos de investimento de professores canadenses, e vai ver que são
gigantescos. Numa outra ponta Singapura por exemplo tem o GIC, que é até um
caso que funciona bem, com uma carteira 100bi USD.





Meu interlocutor me indaga quanto ao modo como
eu e toda a ciência econômica “estabelece o centro de gravidade: sol, ou melhor,
o estado”





Sim, sim,
mas sendo bem sincero eu não estou olhando para o estado como o ESTADO ideológico
político ou qualquer coisa desse tipo, mas sim como um consumidor gigantesco,
que é responsável por um consumo de cerca de 30 porcento dentro de uma
sociedade. De modo que quando eu controlo esse consumidor eu controlo a economia[considerando a dinâmica do multiplicador keynesiano].


Tirando o
estado da equação, é uma coisa..., mas não existe economia enquanto ciência se você
não tem como executar qualquer planejamento... e hoje o canal de execução é o
estado, esse consumidor gigantesco [pela via fiscal, ou ainda pela via
monetária].





Uma coisa é
o seu Joaquim tentando definir o preço da saca de soja, outra coisa é uma
empresa como a Bunge tentando. Um deles invariavelmente é grande o suficiente
para conseguir, pelo menos em nível local.





Meu interlocutor constrói uma lógica sobre o
papel da economia, como ferramenta de controle da sociedade. E define esse
controle como impossível.





As pessoas
agindo em bando, são bem previsíveis e é o que a economia tenta entender.





Meu interlocutor constrói uma
lógica para justificar o livre mercado sobre as bases da microeconomia
racional, numa perspectiva simplista.





A microeconomia
é bem mais complexa que macro, tanto em nível de modelagem matemática quanto a própria
teoria em prosa, tanto que o ultimo Nobel foi justamente sobre um paradoxo em
micro. É mais difícil analisar a decisão individual do que a decisão coletiva,
e olhando nessa lógica é mais fácil acertar em termos de macroeconomia do que de
micro.


E se você
olha para a atuação do FMI, e do próprio FED americano, você começa a entender
isso.


Não dá para
controlar o ambiente microeconômico, só o macro.





Mas no geral
esses pontos, são chave em termos de a economia transitar dos estágios de pseudociência
para ser de fato uma ciência.


E a noção da
economia como ferramenta de controle, é muito no sentido de que uma ciência
serve para entender e controlar, como algo funciona.


Caso contrário
uma equação para definir a trajetória de um projetil em física é inútil. A função
de uma ciência é modelar o mundo real e me dizer o que vai acontecer. Antes de
acontecer, ou seja, sem os custos envolvidos no evento acontecer.





Meu interlocutor constrói um exemplo onde a
atuação governamental ao construir um empreendimento com o dinheiro coletado da
sociedade é menos eficiente, em termos de geração de renda a nível local, do
que se o dinheiro simplesmente não fosse coletado e os próprios agentes
definissem sua destinação. Isso considerando que ao não ter pleno conhecimento
sobre as variáveis envolvidas, eu não sei o que aconteceria, caso o estado
simplesmente não interferisse.





Aí você está
colocando a sociedade dentro de um jogo de probabilidades. A chance de digamos...mil
pessoas conseguirem sentar numa tarde qualquer de domingo para se organizar e
construir um empreendimento que vá gerar emprego... ou uma única entidade chegar e
fazer o empreendimento.


O que pode
acontecer é que a própria sociedade organize essa entidade..., mas nesse
processo a atuação da entidade é a mesma do governo, então novamente eu formei
um consumidor gigantesco, que para desenvolver no modelo Z=C+I+G... pode não
ter o nome de governo, mas age como governo.


Quanto as
mil pessoas conseguirem sentar numa tarde domingo e se organizarem entre si,
como indivíduos privados...eu diria que é improvável.





Meu
interlocutor estabelece que nas revoluções industriais vários indivíduos
atuaram como indivíduos privados





Não sei
muito sobre revoluções industriais, mas de certo modo você tem sim algumas
entidades que centralizam o poder, ou o capital. Podem não ser o Estado, mas
existe concentração de poder e capital.


E quando eu
falo em concentrar poder e capital é basicamente o que o Estado tenta fazer.





Os mercados
financeiros, são basicamente uma tentativa de concentrar capital, então no fim
das contas ao invés de pedir dinheiro para mil pessoas você pede o dinheiro para
o gestor do fundo com o dinheiro dessas mil pessoas. No fim das contas esse
fundo assume a função de mega-consumidor.





Falando por
alto, na revolução industrial você forma uma elite que concentra muito
capital...então pode até não ser estado, mas o modo dela agir é muito comparável,
a figura do estado como consumidor gigantesco.


No México surgem
umas questões desse tipo com o consumidor gigantesco, na figura do Carlos Slim.


E de fato,
retomando algumas discussões anteriores, se eu consigo formar um consumidor
grande o suficiente para bancar os custos de engenharia de um foguete eu não
preciso do estado, a questão é que é difícil formar esse tipo de agente.


Nos EUA você
vai ter figuras como o Rockfeller e o JP Morgan...no Brasil você tem a Petrobras....


Hoje no
mundo o Wal-Mart é maior que a economia de alguns países, e deve ter mais
facilidade para captar dinheiro que alguns países




A diferença
talvez, é que a cada 4 anos a sociedade quer ter noção de que escolhe quem controla
o seu Wal-Mart.


Tuesday, October 24, 2017

CPI da previdência - A piada do século




Esse relatório é uma das maiores afrontas a qualquer discussão minimamente racional quanto a previdência pública no Brasil. O grosso da discussão vai se resumir em dizer que a análise do TCU não faz sentido, em função de mil e um detalhes burocráticos. Do outro lado arrumaram uma associação qualquer que dizia exatamente o que o senador queria ouvir. No fim das contas acabamos com um relatório que caça receitas previdenciárias do último século inteiro, desconsidera qualquer noção de avanço da relação contribuintes e beneficiários, e ainda coloca em xeque uma das poucas iniciativas minimamente empreendedoras desse país: O simples nacional. Isso na medida em que a análise começa a caçar  qualquer mínima fonte de recurso, e acaba por consequência chegando nas desonerações.



No fim das contas, em relação a esse relatório só dá pra dizer que enquanto se tratar a previdência social como discussão jurídica...assim como todo o resto nessa real burocrácia... esse país não corre o menor risco de dar certo.


"O que estarrece nessa discussão é que ela sequer é uma discussão econômica, mas puramente algébrica. Como pode uma Comissão Parlamentar não conseguir entender isso é algo que me deixa triste e pessimista..."'


Carlos Eduardo Gonçalves



Pra começar a haver uma discussão a  condição "sine qua non"(aka @gabi_mariliagabriela) nessa discussão é definir o que é a previdência, enquanto ninguém concordar nesses pequenos detalhes que fazem as coisas coisas acontecerem, vamos continuar acompanhando piadas de 250 páginas (que poderiam estar em 50) vindas de BSB.



Pra quem quiser se estressar um pouco



A íntegra do texto (253 pgs)



O que de fato interessa(39 pgs)



Um resumo na forma de prints(218 imgs)



Para fins de comparação



Relatório do TCU

Resumo de química






































Cobrindo




  • Método cientifico

  • Estados fisicos 

  • Transformações químicas e físicas

  • Diagrama de fases 

  • Substância pura e mistura 

  • Combustão 

  • A lei de conservação das massas ou lei de Lavoisier

  • Lei das proporções fixas/definida/composição constante ou lei de Proust 

  • Lei das proporções múltiplas ou Lei de Dalton 

  • Lei das proporções recíprocas ou lei de Richter
    Estequiometria

  • Lei de Boyle

  • Lei de Charles

  • Lei de Avogadro

  • Lei de Gay Lussac

  • Conservação volumétrica 

  • Separação de Misturas

  • Atomística 

  • Átomo de Thomson 

  • Radiação

  • Átomo de Rutherford 

  • Espectrômetro de Massa 

  • Ondas eletromagnéticas 

  • Espectro eletromagnético 

  • O átomo moderno 

  • Dualidade da matéria 

  • Princípio da incerteza 

  • A onda Estacionária 

  • Onda estacionária e harmônicos





As fontes principais são o Atkins e o Feltre, mas também tem muitas buscas aleatórias pela internet, passando por alguns materiais do FB...No geral o grosso dessas buscas tá compilando na pasta de complementares.

Resumo



Materiais complementares






Friday, October 13, 2017

Melhorando o vestibular e mensurando a mediocridade



Selecionar
gente é problema histórico num país, tal qual o Brasil, onde a partir de
processo seletivo objetivo, direto e igualitário, vamos definir a classe social
da qual o indivíduo será parte. Historicamente isso se manifesta nos concursos
públicos, e mais recentemente nos processos seletivos das universidades.


A grande
questão é que processos seletivos tal qual o vestibular ao olharem um resultado
final, ignoram todo o processo de formação pessoal do indivíduo. Essa
objetividade excessiva torna o processo sujeito a inúmeras distorções, fruto do
fato de ignorarem o contexto do qual um resultado se origina.


O processo
de formação da elite do país, ao ignorar toda a construção por trás do
resultado final gera como consequência uma elite medíocre com muito pouco potencial
para alavancar a economia. E aqui vamos buscar analisar a mediocridade no
contexto de processos seletivos, em especial o vestibular, já que o ferramental
em execução atualmente, dá espaço para alguns aprimoramentos.


A ideia é
relativamente simples, e assume como premissa básica a tendência natural humana
em direção a mediocridade, que talvez encontre certa lógica na biologia, mas
esse é um detalhe que não será aqui relevante. Por mediocridade, de modo
simplista temos: tentar fazer o mínimo possível, para obter o maior resultado possível.
Essa ideia fica bem clara, no exagero presente na metáfora do maratonista que
pega um taxi para ganhar a maratona (Aka The Fresh Prince of Bel-air).


De volta ao
mundo real, se não temos a figura de um taxi em processos como o vestibular
temos contextos sociais, e estruturas familiares que tornam o caminho mais
curto rumo a um resultado (nota) maior. E é nesse ponto que a objetividade
excessiva, aliada a real burocracia brasileira, gera uma distorção nos sistemas
de processos seletivos brasileiros, na medida em que eu apenas observo a ordem
de chegada ignorado o trajeto.


O modo mais
prático de incorporar o trajeto na modelagem de processos seletivos é –
obviamente – pensar em proxies que incorporem este elemento, uma “proxy trajeto”.
O Enem tem ao longo dos anos criado uma base de dados com material mais que
suficiente para essa proxy, na perspectiva em que eu consigo associar uma nota
média a um bairro, região ou em última instância a uma escola, ou até mesmo
pensando por uma outro caminho a uma faixa de renda (embora trabalhar com faixa
de renda irá gerar alguns problemas).


O meu
objetivo aqui é estabelecer o dilema: Porque o foco no momento da concorrência
é o resultado final, e não uma relação entre o resultado e o contexto do qual
ele se origina?







Na equação acima
eu proponho uma solução básica, onde que se vai comparar no momento da
concorrência, é uma proporção entre a nota do aluno e a “proxy trajeto”(prtrN
), que pode por exemplo ser a nota média da escola, ou
da região em que a escola se encontra. O ideal é que sejam zonas definidas com
base no nível de renda, isso na perspectiva em que transições no nível de renda
tendem a se traduzir em mudanças geográficas, que são mais facilmente captadas (em
um histórico escolar).


Essa noção de
transição entre diferentes contextos(mudança de escola por exemplo), eu expresso no tempo em que o aluno passa
estudando numa determinada zona de renda(Exp.prtrN)
, como uma proporção do tempo total(Exp.prtrTotal )que ele
frequentou a escola.


Nesse processo eu
gero uma espécie de coeficiente de mediocridade, que respeita os diferentes
contextos. Tendo em mente que a realidade brasileira é desigual, e que a
mediocridade é uma variável que vai responder ao contexto social.


Assim no momento
da concorrência eu vou estar analisando Coef final
 dos candidatos
e não uma nota bruta, descontextualizada.




Essa ainda é uma
ideia inicial, mas que pode ser interessante para aprimorar as políticas de
cotas por exemplo. Alguns pontos falhos são por exemplo como incorporar o
contexto familiar, e como lidar com as estruturas de pré-vestibular, elas devem
entrar na conta?. E até pelas bases, a ideia ainda é falha em cobrir outros
sistemas de processos seletivos. Enfim são apenas algumas conjecturas iniciais. 


Wednesday, October 11, 2017

Nobel de Economia: Comportamentos não racionais, e suas implicações na modelagem econômica







Muitos
colegas andam me perguntando sobre a importância do chamado Prêmio Nobel em
economia, que foi concedido ontem a Richard Thaler.





Eles estão
interessados porque viram ou leram, sobre o extenso catalogo de exceções as
tradicionais regras neoclássicas de tomada de decisão, que foram compiladas por
Thaler e outros economistas comportamentais.





Uma das
minhas favoritas é o “ultimatum game”(jogo/momento do intimato). Vamos assumir um
contexto em que alguém quer doar (suponhamos 5 USD) a dois agentes. Se os dois
aceitarem, cada um recebe de acordo com o que foi acordado, mas se apenas um
deles rejeitar o acordo ninguém recebe nada. O que Thaler e seu coautor
encontraram é que o segundo agente iriam provavelmente recusar uma proposta na
qual recebessem menos de 25% dos 5USD – mesmo que 25% de 5USD sejam melhores
que nada de 5USD.Ou seja os agentes estão a dispostos a aceitar o custo (não
receber nada), de modo a punir o agente(doador) que lhes fez uma proposta “injusta”.
E essa noção de justiça é um problema na lógica racional de tomada decisões,
que é central no pensamento neoclássico.





Algumas
outras exceções incluem o “endowment effect”(quando os indivíduos tendem a
atribuir maior valor aos itens que eles já possuem [Tradutor: dá pensar em
continuar morando no subúrbio, por costume, quando se pode pagar um aluguel na
zona sul(RJ)]), a teoria do “mental accounting”  (em que o agente supera limitações cognitivas
[Tradutor: ele fala em “cognitive limitations”, então a tradução direta,talvez
desvirtue um pouco], através de simplificações sistemáticas do contexto, como
por exemplo usando contas diferentes para diferentes gastos),o “planner-doer
model”( em que indivíduos são míopes [myopic doers] para decisões de curto
prazo, e excessivamente planejadores para decisões de longo prazo), entre
outras várias outras exceções. Todas com um grande leque de
aplicações que vão desde o âmbito institucional, passando por consumo até mercados
financeiros.







[Tradutor:
a partir daqui Ruccio começa uma análise, mais própria, que não é imediatamente
interessante para os fins desta postagem]




Essa é uma tradução informal, não solicitada e não autorizada, com fins de qualificar as discussões sobre o tema no Brasil, oferecendo o mínimo viés possível.


Sunday, October 8, 2017

Australian low economic complexity, and services exports


Vídeo that i will be citing in the text











https://www.austrade.gov.au/news/economic-analysis/australias-export-performance-in-2015-16





Australia at OEC - MIT LAB







The ideia of have Australia as just a commodities exporter,
doesn’t make any sense at all. Since there are many details in Australian exports,
like the notion of “exports of education”, with the exchange programs industry.
Something like that can be seen in middle east, where societies like Qatar,
Bahrein and Arabic Emirates, are following the path of financial services
exports ( taking the place that in older times have belonged to countries such
as Switzerland , and British islands). Panamá, can also be seen as another
example of services exports based country, which has became obvious since the
leaks in Panamá Papers.


There are enormous difficulties in measure services export’s
, that can make some models unable to capture this details. However, since when
we to services exports we are looking to a context in which high paying jobs
(white collars) stay in the country, without the need to keep the production
phase with low paying jobs (blue collar) in the society.


In a overview speak about economic complexity, is know that
the agent doesn’t have job by the usual patterns, but the agent is able to turn
knowledge in products (as Hidalgo speaks in the video). It gets clear, if we
thing in a chemical engineer, someone who already understands about pH, then when
someone with this profile starts to enjoy aquariums as a hobby, it’s easy to
see this hobby becoming a company.


Taking a look at the context in Shenzen – China we are able
to see that many companies starts with someone that was already handling some
kind of knowledge, for other’s. So, when that agent leaves the job he already
is used to turn the knowledge in products, and already is used to the business
details in the process. At this point the agent will be able to act as
third-party supplying to his preview employer ( B787), or start his own company
(DJi, Huawei…) in the process of specialization. (Blanchard describes this
process in sections 12-2 e 12-3 of his Macroeconomics texbook).


The perspective that I’m building will follow the path of "Export
services in postindustrial society"(LINK
) .




And getting back to the Australian case, many of the country
exports will happen in his own land trough the industries of Exchange program’s
and tourism.







https://ielab.info/site/media/IElabconference2015/slides/Measuring%20the%20Economic%20Complexity%20of%20Australian%20states%20and%20territories.pdf



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Texto original clique aqui




The tissue of social relations in Brazil and economic complexity

 I often miss meeting people with an inner world. They are out there, but even as you get through them it’s usually hard to dive into their ...