Esse relatório é uma das maiores afrontas a qualquer discussão minimamente racional quanto a previdência pública no Brasil. O grosso da discussão vai se resumir em dizer que a análise do TCU não faz sentido, em função de mil e um detalhes burocráticos. Do outro lado arrumaram uma associação qualquer que dizia exatamente o que o senador queria ouvir. No fim das contas acabamos com um relatório que caça receitas previdenciárias do último século inteiro, desconsidera qualquer noção de avanço da relação contribuintes e beneficiários, e ainda coloca em xeque uma das poucas iniciativas minimamente empreendedoras desse país: O simples nacional. Isso na medida em que a análise começa a caçar qualquer mínima fonte de recurso, e acaba por consequência chegando nas desonerações.
No fim das contas, em relação a esse relatório só dá pra dizer que enquanto se tratar a previdência social como discussão jurídica...assim como todo o resto nessa real burocrácia... esse país não corre o menor risco de dar certo.
"O que estarrece nessa discussão é que ela sequer é uma discussão econômica, mas puramente algébrica. Como pode uma Comissão Parlamentar não conseguir entender isso é algo que me deixa triste e pessimista..."'
Carlos Eduardo Gonçalves
Pra começar a haver uma discussão a condição "sine qua non"(aka @gabi_mariliagabriela) nessa discussão é definir o que é a previdência, enquanto ninguém concordar nesses pequenos detalhes que fazem as coisas coisas acontecerem, vamos continuar acompanhando piadas de 250 páginas (que poderiam estar em 50) vindas de BSB.
Pra quem quiser se estressar um pouco
A íntegra do texto (253 pgs)
O que de fato interessa(39 pgs)
Um resumo na forma de prints(218 imgs)
Para fins de comparação
Relatório do TCU
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