Monday, January 30, 2012

Pollyanna (1960) - Água com açucar

Já é clichê esperar uma história politicamente correta dos clássicos Disney, seja com os inesquecíveis, ou mesmo aqueles, que poucos são os que lembram. Esses filmes que nos fazem chorar, nos fazem pensar no que, e em quem somos;  Pollyanna(1960) é um desses. Uma produção do pouco conhecido David Swift, que além dirigir, e participar do roteiro deste clássico, também participou do roteiro de Operação cupido(1998), um dos grandes clássicos da sessão da tarde  no Brasil, e um marco na carreira de Lindsay Lohan.

A história já começa de uma forma, um tanto diferente do que acontece na realidade, ao perder os pais, ao invés de acabar num orfanato a jovem Pollyanna (Hayley Mills) acaba com sua tia Polly (Jane Wyman) uma milionária, que através de sua influência controla uma cidade americana.

É nessa cidade cheia de ressentimento, angustia, e tristeza que a menina Pollyanna chega. Aos poucos ela irá conquistar os corações, e a amizade dos moradores dessa cidade, e fazer da cidade um lugar melhor.

O filme é uma obra Disney, e desde as primeiras cenas já prenuncia o final, ao qual se chegará através de uma narrativa recheada de clichês, porém, isso não impede que você se emocione  — mesmo sabendo que algo tipo irá acontecer—no destino da garota.

As atuações são em geral fracas, mas convincentes, a própria Pollyanna se vale muito do roteiro bem escrito no que diz respeito às falas desta, para conquistar o espectador, já que não é muito carismática.

E é com essa trama, bem água com açúcar, que ha vários anos nos comovemos com as produções Disney.



Thursday, January 26, 2012

Vampiros de Almas (1956) - Nos leva a um fim do mundo diferente

Vampiros de Almas (1956), nos leva a atmosfera da pequena cidade americana, no filme essa cidade se chama Santa Mira. A história tem inicio quando o Dr. Miles Bernnell, chega à cidade a cidade, esperando por uma grande procura, mas os pacientes que outrora apresentavam os mesmos sintomas (não reconheciam seus familiares),mas  estão repentinamente se recuperando. Intrigado com o mistério, Dr. Bernnel (KevinMcCarthy), começa a investigar o que está acontecendo em Santa Mira.

A história é muito interessante, baseada no livro de Jack Finney, que além dessa versão, já ganhou outras três adaptações para o cinema: Invasores de Corpos (1978), Invasores de Corpos (1993) e Invasores (2007).

Em geral, nenhuma atuação merece maiores méritos, nesse clássico de fim do mundo, que ficou famoso ao longo dos anos por apresentar um fim do mundo diferente do que se imagina hoje, com um orçamento de US$417 mil , destes US$15 mil dedicados aos efeitos visuais, que não são tantos —em sua maioria vagens gigantes — já que o ápice do filme se dá pelo suspense que este consegue causar no espectador , sem apelar para nada muito aterrorizante ou extremo como nos filmes de hoje.

A cena final, onde médicos discutem a sanidade do Dr. Miles, após este contar o que estava acontecendo em Santa Mira, foi uma exigência do produtor, inserida a contragosto do diretor, que achava que o filme, não devia ser explicado nos mínimos detalhes, como ocorre durante toda produção, exceto pelo final.

Com o tempo vemos que o produtor estava certo e que aquele final, é sim necessário, e não destrói o clima criado ao longo da produção, e da margem para expectador imaginar, se apesar da informação ter chegado a tempo, conseguiu-se impedir o fim daquele mundo mostrado no filme. Em 1979, foi lançada uma versão onde a ultima cena foi excluída.

Daniel Rodrigues (@DanielR_DDRP)

Assista ao filme, e deixe sua opinião sobre a cena final.

Sunday, January 22, 2012

Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (2011) - Uma decepção

Decepção é a melhor palavra para definir Millennium- Os homens que não amavam as mulheres. A história de forma geral é boa, e bem conduzida pelo diretor David Fincher, que se mostra bem à vontade nas cenas de violência, que incluem desde atos sutis, até os mais extremos, como uma garota com olhar tímido, e um corpo tatuado sofrendo um estupro anal de seu tutor. Tal cena por si só, já bastaria para fazer de Millennium um filme que consegue chocar a plateia, mas a grande ironia desta trama paralela à história principal do filme se dá quando a garota indefesa de olhos tímidos, volta para se vingar de uma forma inusitada, tal como só a Garota com dragão tatuado (tradução literal do titulo original: The Girl With The Dragoon) poderia fazer.

A história gira em torno do personagem de Daniel Craig, que engordou um pouco para ser Mikael Blomkvist, assim o personagem não se transformaria em um James Bond. Mikael, é um jornalista que trabalha para a revista Millennium, e acaba de acusar um poderoso executivo de ter ligações com o tráfico internacional, mas por falta de provas , acaba sendo processado por tal executivo. O personagem de Christopher Plummer —que recentemente ganhou um Globo de Ouro por sua atuação em Toda forma de amor— um executivo adversário, que viu a carreira deste outro, crescer, tem as provas que Mikael precisa, para provar que suas acusações eram verdadeiras, e assim recuperar sua reputação como jornalista investigativo, em troca dessa informação e de uma grande quantia em dinheiro, Henrik Vanger (personagem de Christopher) pede que Mikael investigue o desaparecimento de sua sobrinha.

A direção de arte, é outro ponto forte do filme já que logo no inicio, depois da história em andamento ser jogada no espectador, para aos poucos ser explicada, vemos uma vinheta, digna do austríaco Hanns Donner, que visualmente é incrível, mas que não forma uma dupla muito boa com a música que a acompanha.

As atuações são boas, com destaque para Christopher Plummer, no papel do coadjuvante bilionário, que não gosta de conversar com a família, e Ronney Mara como a garota da tatuagem, que é estuprada e volta para se vingar. Daniel Craig, também está muito bem no papel, e não levou para o personagem características, do seu grande sucesso , James Bond, e assim conseguiu dar vida e características únicas ao emblemático jornalista investigativo.

A grande decepção do filme fica por conta de seu final, já que o filme não termina quando a investigação termina, e segue enrolando por volta de dez ou vinte minutos, com um sentimentalismo que seria melhor caso ficasse subentendido pelo espectador, mas o filme falha ao querer mostrar mais do que devia no final, e destruindo as esperanças do expectador  quanto a um possível romance.

Em uma entrevista a revista Istoé , o diretor David Flinch destacou que pela primeira em muito tempo, Hollywood volta a investir pesado num filme para Adultos , e que não é focado exclusivamente no público americano. Prova disso é que em sua primeira semana em cartaz nos EUA o filme arrecadou apenas US$ 13 milhões, e sua produção teve um custo de US$ 100 milhões.

Thursday, January 19, 2012

Robert Downey Jr. vem ao Rio, para pré estreia de Sherlock Holmes 2

Na noite do dia 9 de janeiro, o astro de O homem de ferro,Robert Downey Jr. passou pelo tapete vermelho do Cinepólis Lagoon, na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Robert esteve no Brasil para divulgar o lançamento de Sherlock Holmes: O Jogo das sombras, que estreou por aqui no dia 13 de Janeiro. Na ocasião Robert esbanjou simpatia, deu autógrafos, e posou para os fotógrafos. Confira o vídeo.


 

Tuesday, January 17, 2012

BAFTA 2012 - Confira a lista de indicados







Nesta terça-feira (17),  British Academy of Film and Television Arts anunciou os indicados ao prêmio BAFTA de cinema deste ano. A cerimônia será realizada no dia 12 de fevereiro, na Royal Opera House em Londres e o apresentador será o magnífico ator Stephen Fry. 





Os destaques desta edição são "O Artista" com 12 indicações, "O Espião Que Sabia Demais" (no original, Tinker, Taylor, Soldier, Spy), com 11 indicações e o documentário britânico "Senna" sobre o maior piloto da história da Fórmula 1. 





E você, já assistiu algum destes filmes? Comente abaixo e compartilhe nas redes sociais. Confira a lista completa de indicados e faça suas apostas.



Melhor Filme




O Artista

Os Descendentes

Drive

Histórias Cruzadas

O Espião que Sabia Demais



Melhor Filme Britânico
Sete Dias com Marilyn
Senna
Shame
O Espião que Sabia Demais
Precisamos Falar Sobre o Kevin


Melhor Diretor, Roteirista ou Produtor Estreante
Joe Cornish (Diretor/Roteirista) – Ataque ao Prédio (Diretor/Roteirista)
Will Sharpe (Diretor/Roteirista), Tom Kingsley (Diretor), Sarah Brocklehurst (Produtora) – Black Pound
Ralph Fiennes (Diretor) – Coriolanus
Richard Ayoade (Diretor/Roteirista) – Submarino
Paddy Considine (Diretor), Diarmid Scrimshaw (Produtor) – Tiranossauro


Melhor Diretor
O Artista – Michel Hazanavicius
Drive – Nicolas Winding Refn
Hugo – Martin Scorsese
O Espião que Sabia Demais – Tomas Alfredson
Precisamos Falar Sobre o Kevin – Lynne Ramsay




Melhor Documentário
George Harrison: Living in The Material World
Project Nim
Senna


Melhor Roteiro Original
O Artista
Missão Madrinha de Casamento
O Guarda
A Dama de Ferro
Meia Noite em Paris


Melhor Roteiro Adaptado
Os Descendentes
Histórias Cruzadas
Tudo Pelo Poder
Moneyball
O Espião que Sabia Demais


Melhor Filme Estrangeiro
Incêndios
Pina
Potiche
A Separação
A Pele que Habito


Melhor Filme em Animação
As Aventuras de Tintin
Operação Presente
Rango


Melhor Ator
Brad Pitt – Moneyball
Gary Oldman – O Espião que Sabia Demais
George Clooney – Os Descendentes
Jean Dujardin – O Artista
Michael Fassbender – Shame


Melhor Atriz
Bérénice Bejo – O Artista
Meryl Streep – A Dama de Ferro
Michelle Williams – Sete Dias com Marilyn
Tilda Swinton – Precisamos Falar Sobre o Kevin
Viola Davis – Histórias Cruzadas


Melhor Ator Coadjuvante
Christopher Plummer – Beginners
Jim Broadbent – A Dama de Ferro
Jonah Hill – Moneyball
Kenneth Branagh – Precisamos Falar Sobre o Kevin
Philip Seymour Hoffman – Tudo Pelo Poder


Melhor Atriz Coadjuvante
Carey Muligan – Drive
Jessica Chastain – Histórias Cruzadas
Judi Dench – Sete Dias com Marilyn
Melissa McCarthy – Missão Madrinha de Casamento
Octavia Spencer – Histórias Cruzadas


Melhor Trilha Sonora
O Artista
Millenium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Hugo
O Espião que Sabia Demais
Cavalo de Guerra


Melhor Fotografia
O Artista
Millenium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Hugo
O Espião que Sabia Demais
Cavalo de Guerra


Melhor Edição
O Artista
Drive
Hugo
Senna
O Espião que Sabia Demais


Melhor Direção de Arte
O Artista
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
Hugo
O Espião que Sabia Demais
Cavalo de Guerra


Melhor Figurino
O Artista
Hugo
Jane Eyre
O Espião que Sabia Demais
Sete Dias com Marilyn


Melhor Som
O Artista
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
Hugo
O Espião que Sabia Demais
Cavalo de Guerra


Melhores Efeitos Visuais
As Aventuras de Tintin
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
Hugo
Planeta dos Macacos: A Origem
Cavalo de Guerra


Melhor Maquiagem
O Artista
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
Hugo
A Dama de Ferro
Sete Dias com Marilyn


Melhor Curta em Animação
Abuelas
Bobby Yeah
A Morning Stroll


Melhor Curta
Chalk
Mwansa The GReat
Only Sound Remains
Pitch Black Heist
Two and Two


Orange Wednesdays Rising Star Award
Adam Deacon
Chris Hemsworth
Tom Hiddleston
Chris O’Dowd
Eddie Redmayne






Por: Rodrigo Rocha


Fonte: BAFTA


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Monday, January 16, 2012

As previsões para o Oscar ficaram mais dificeis

O Globo de Ouro atendeu bem as expectativas que o rondavam, e foi bastante justo com os concorreres. Uma das grandes características da edição foi a apresentação de Rick Gervais, que neste ano esteve contido, limitando suas piadas a temas mais leves, como o sotaque dos apresentadores, caso de Antônio Banderas. E em um dos poucos momentos que Rick tentou fazer uma piada uma tanto mais pesada, com a cantora madona, levou um fora.

A premiação foi tão diversificada, que torna a até difícil a escolha de favoritos para Oscar. Temos agora, vários filmes em destaque que podem estar entre os cinco indicados na categoria Melhor filme, entre eles O artista, Os Descendentes.

Sunday, January 15, 2012

Os vencedores do Globo de ouro- #goldenglobes

Cinema

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Kenneth Branagh - "Sete Dias Com Marilyn"

Albert Brooks - "Drive"

Jonah Hill - "O Homem Que Mudou o Jogo"

Viggo Mortensen - "Um Método Perigoso"

Christopher Plummer - "Toda Forma de Amor" (VENCEDOR)



MELHOR TRILHA SONORA

Ludovic Bource - "The Artist" (VENCEDOR)

Abel Korzeniowski - "W.E."

Trent Reznor & Atticus Ross - "Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres"

Howard Shore - "A Invenção de Hugo Cabret"

John Williams - "Cavalo de Guerra"



MELHOR CANÇÃO ORIGINAL EM FILME

"Hello Hello" - "Gnomeu e Julieta" - Elton John

"Lay Your Head Down" - "Albert Nobbs" - Sinead O'Connor

"The Living Proof" - "Histórias Cruzadas" - Mary J. Blige

"The Keeper" - "Redenção" - Gerard Butler

"Masterpiece" - "W.E." - Madonna (VENCEDOR)



MELHOR ATRIZ EM COMÉDIA OU MUSICAL

Jodie Foster - "Carnage - O Deus da Carnificina"

Charlize Theron - "Jovens Adultos"

Kristen Wiig - "Missão Madrinha de Casamento"

Michelle Williams - "Sete Dias Com Marilyn" (VENCEDOR)

Kate Winslet - "Carnage - O Deus da Carnificina"



MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO

"As Aventuras de Tintim - O Segredo do Licorne" (VENCEDOR)

"Operação Presente"

"Carros 2"

"Gato de Botas"

"Rango"



MELHOR ROTEIRO

Woody Allen ("Meia-Noite em Paris) (VENCEDOR)

George Clooney, Grant Heslov, Beau Willimon ("Tudo pelo Poder")

Michel Hazavanicius ("The Artist")

Jim Rash, Nat Faxon, Alexander Payne ("Os Descendentes")

Aaron Sorkin, Steve Zaillian ("O Homem Que Mudou o Jogo")



MELHOR FILME ESTRANGEIRO

"A Pele Que Habito", de Pedro Almodóvar (Espanha)

"A Separação" (Irã) (VENCEDOR)

"O Garoto da Bicicleta" (Bélgica)

"In the Land of Bloody and Honey" (EUA)

"The Flowers of War" (China)



MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Bérénice Bejo - "The Artist"

Jessica Chastain - "Histórias Cruzadas"

Janet McTeer - "Albert Nobbs"

Octavia Spencer - "Histórias Cruzadas" (VENCEDOR)

Shailene Woodley - "Os Descendentes"



MELHOR DIRETOR

Woody Allen - "Meia-Noite em Paris"

George Clooney - "Tudo pelo Poder"

Alexander Payne - "Os Descendentes"

Michel Hazanivicous - "The Artist"

Martin Scorsese - "A Invenção de Hugo Cabret" (VENCEDOR)



MELHOR ATOR EM COMÉDIA OU MUSICAL

Jean Dujardin - "The Artist" (VENCEDOR)

Brendan Gleeson - "O Guarda"

Joseph Gordon-Levitt - "50%"

Ryan Gosling - "Amor a Toda Prova"

Owen Wilson - "Meia-Noite em Paris"



MELHOR ATRIZ EM DRAMA

Glenn Close - "Albert Nobbs"

Viola Davis - "Histórias Cruzadas"

Rooney Mara - "Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres"

Meryl Streep - "A Dama de Ferro" (VENCEDOR)

Tilda Swinton - "Precisamos Falar Sobre Kevin"



MELHOR FILME DE COMÉDIA OU MUSICAL

"50/50"

"The Artist" (VENCEDOR)

"Missão Madrinha de Casamento"

"Meia-Noite em Paris"

"Sete Dias com Marylin"



MELHOR ATOR EM DRAMA

George Clooney - "Os Descendentes" (VENCEDOR)

Leonardo DiCaprio - "J. Edgar"

Michael Fassbender - "Shame"

Ryan Gosling - "Tudo pelo Poder"

Brad Pitt - "O Homem Que Mudou o Jogo"



MELHOR FILME DE DRAMA

"Os Descendentes"(VENCEDOR)

"Histórias Cruzadas"

"A Invenção de Hugo Cabret"

"Tudo pelo Poder"

"O Homem Que Mudou o Jogo"

"War Horse"



TV



MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

"Cinema Verite"

"Mildred Pierce"

"Too big to fail"

"The Hour"

"Downton Abbey" (VENCEDOR)



MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE TV - MUSICAL OU COMÉDIA

Laura Dern, "Enlightenment" (VENCEDOR)

Zooey Deschanel, "New Girl"

Tina Fey, "30 Rock"

Laura Linney, "The Big C"

Amy Poehler, "Parks and Recreation"



MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Romola Garai, "The Hour"

Diane Lane, "Cinema Verite"

Elizabeth McGovern, "Downton Abbey"

Emily Watson, "Appropriate Adult"

Kate Winslet, "Mildred Pierce" (VENCEDOR)



MELHOR ATOR EM SÉRIE DE TV - DRAMA

Steve Buscemi, "Boardwalk Empire"

Bryan Cranston, "Breaking Bad"

Kelsey Grammer, "Boss" (VENCEDOR)

Jeremy Irons, "The Borgias"

Damian Lewis, "Homeland"



MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Tim Robbins, "Cinema Verite"

Eric Stonestreet, "Modern Family"

Peter Dinklange, "Game of Thrones" (VENCEDOR)

Paul Giamatti, "Too Big to Fail"

Guy Pearce, "Mildred Pierce"



MELHOR SÉRIE DE TV - DRAMA

"American Horror Story"

"Boardwalk Empire"

"Boss"

"Game of Thrones"

"Homeland" (VENCEDOR)



MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Hugh Bonneville, "Downton Abbey"

Idris Elba, "Luther" (VENCEDOR)

William Hurt, "Too Big To Fail"

Bill Nighy, "Page Eight"

Dominic West, "The Hour"



MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV

Sofia Vergara, "Modern Family"

Jessica Lange, "American Horror Story" (VENCEDOR)

Kelly Macdonald, "Boardwalk Empire"

Maggie Smith, "Downton Abbey"

Evan Rachel Wood, "Mildred Pierce"



MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE TV - DRAMA

Claire Danes, "Homeland" (VENCEDOR)

Mireille Enos, "The Killing"

Julianna Margulies, "The Good Wife"

Madeleine Stowe, "Revenge"

Callie Thorne, "Necessary Roughness"



MELHOR ATOR EM SÉRIE DE TV - MUSICAL E COMÉDIA

Alec Baldwin, "30 Rock"

David Duchovny, "Californication"

Johnny Galecki, "The Big Bang Theory"

Thomas Jane, "Hung"

Matt LeBlanc, "Episodes" (VENCEDOR)



MELHOR SÉRIE DE TV - MUSICAL OU COMÉDIA

"Glee"

"Enlightenment"

"Modern Family" (VENCEDOR)

"Showtime"

"New Girl"



Edição 2012 - Os melhores de 2011

Saturday, January 14, 2012

Sherlock Holmes :O Jogo das Sombras (2011) - Repleto de exageros

O maior detetive das histórias policiais já foi interpretado por vários atores e adaptado de diferentes formas nas telas do cinema. Guy Ritchie (“Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”) em 2010 (estreia no Brasil) nos surpreendeu investindo num típico longa metragem de ação (lutas, perseguições, perseguições e afins) e na veia cômica de Robert Downey Jr. (“Homem de Ferro”). Pena que “Sherlock Holmes 2- O Jogo das Sombras” tropece justamente em alguns dos elementos que tornaram o primeiro filme tão bacana.

Acompanhamos o enredo no qual a morte do príncipe herdeiro da Áustria, aparentemente um suicídio, é vista por Holmes como uma peça de um quebra-cabeça maior arquitetado pelo professor James Moriarty com a expectativa de assistirmos a um bom suspense. Porém, nos deparamos com um tom espalhafatoso demais: cenas de ação em alta voltagem parecendo a trilogia Bourne e um humor gratuito e muitas vezes desnecessário ao estilo de comédias hollywoodianas de gosto duvidoso que aparecem aos milhões todo o ano. Fica a sensação de que se tivéssemos a mesma atmosfera de thriller do Missão Impossível de Brian de Palma, a trama e os personagens seriam mais bem desenvolvidos.

Logo a trama tão promissora por envolver o grande vilão James Moriarty, no fim das contas mostra buracos e falhas. O início do filme retrata um conjunto de atentados para começar a apresentar o plano de Moriarty, mas depois interrompe essa exposição para fazer rir e elevar a adrenalina nas passagens da despedida de solteiro e casamento de Watson e do trem. Quando voltamos aos objetivos do vilão, vemos um dos melhores momentos da obra, a explosão de um prédio em Paris, e mais a frente, uma conclusão que poderia melhorar a produção pela inteligência cair na falta de imaginação já vista nas 2 horas anteriores.

Agora vamos aos pobres coitados dos personagens. Sherlock Holmes vivido por Downey Jr. repete os trejeitos de Homem de Ferro, abusa de um humor físico e tolo e aparenta ser inteligente apenas para prever os movimentos de seu adversário numa briga; Watson vivido por Jude Law (“Closer-Perto Demais”) vira um acessório para a comédia de Holmes; Mycroft Holmes vivido por Stephen Fry (“V de Vingança”), em poucos instantes, faz bonito; a cigana Simza vivida por Noomi Rapace (o sueco “Os Homens que não amavam as mulheres”) parece perdida e sem função em diversos instantes; e James Moriarty vivido por Jared Harris (“O Curioso Caso de Benjamin Button”) ocasionalmente se destaca mesmo com poucas chances para brilhar: a cena do restaurante, da explosão em Paris e do jogo de xadrez no fim da obra.

Tecnicamente, Sherlock Holmes é muito eficiente. Design de produção, maquiagem e figurinos estão sob medida e a trilha sonora de Hans Zimmer, mais uma vez, é inspirada. O problema maior fica a cargo da direção de Guy Ritchie. Ele parece sofrer de um sério vício e de Mal de Alzhmeir: é obcecado pelo slow motion e parece esquecer a todo o momento que já usou sua técnica favorita e, por isso, precisa colocá-la a cada 10 minutos.

Passadas pouco mais de 2 horas, saí do cinema esperando um Sherlock Holmes 3 (sim, já está confirmado) menos over, menos exagerado e capaz de trazer algo novo além da ação desenfreada e do humor forçado.

Ygor Pires (@YgorPiresMontei)

Thursday, January 12, 2012

As aventuras de Tintim (2011) - Uma animação que agrada a todos



Spielberg nesse primeiro trimestre do calendário brasileiro de estreias, nos honrou com duas grandes estreias. Uma delas, embora não seja uma unanimidade, tem grande apelo com á critica,Cavalo de guerra, e As aventuras de Tintim que parece estar focado em fazer as bilheterias, que o primeiro filme lançado por aqui não conseguiu fazer.

O filme é uma obra é maravilhosa e concorre no Globo de ouro na categoria de Melhor Animação. O longa narra a história do já famoso jornalista Tintim, conhecido pelas tiras de Hergé. Nessa aventura Tintim compra, em uma feira uma miniatura do famoso navio Licorn, e logo percebe que um grande mistério está por trás da peça. Tintim se lança na aventura,de descobrir todos segredos por traz daquele navio misterioso.

O filme é uma espécie de Indiana Jones, animado — com atores reais, uma das características mais interessantes da produção. Cada personagem humano do filme, foi interpretado por um ator humano, que teve seus movimentos e expressões faciais captados por centenas de Câmeras, para depois ser traduzidos e frames digitais.

Assim como seu similar mais velho o filme tem tudo para virar uma série, dependendo apenas da bilheteria. Já tendo até mesmo diretores, para os próximos filmes, entre eles Peter Jackson, e James Cameron, que dirigiram o segundo e o terceiro filme respectivamente.

O filme é uma daquelas animações, que não tem o público infantil como seu principal alvo— afinal dificilmente veríamos em um desenho infantil , personagens usando armas de fogo— embora deva agrada-lo também.

Ao longo do filme, vemos um roteiro que se esforça ao máximo para arrancar risadas espectador nos momentos mais inusitados. Com personagens que certamente, terão grande apelo com o público adulto, como um capitão bêbado, que viu sua tripulação se voltar se voltar contra si, enquanto tenta se lembrar das histórias contadas por seu avô a muito tempo.

Por ser uma animação,  uma história de piratas, uma aventura...O apelo ao público infanto-juvenil é obvio, mas é um filme engraçado e cabeça, para adultos.

O 3D e o Imax , são de grande importância no filme, principalmente pelo 3D, que tem com o IMAX o casamento perfeito, apesar de ainda ser uma tecnologia difícil de se encontrar nos cinemas pelo Brasil, e por isso o  preço do ingresso é inflacionado. Mas se pode ver o melhor do filme apenas com 3D, e de melhor quero dizer , cachorros, navios, aviões, e moedas de ouro saltando da tela.  Em algumas cenas, fica óbvio que as tais tem como objetivo explorar a tecnologia, mais é difícil pensar em algum diretor que fizesse isso melhor que o próprio Steven Speielberg.

Conclusão: O filme é muito bom, uma aventura na história, e é uma ótima opção até mesmo para os mais novos que não conhecem a obra de Hergé, mas que com certeza irão procurar mais sobre ela , quando saírem dos cinemas.

E o filme é muito rico, e bonito quando se trata de efeitos visuais, e seu roteiro não decepciona. Quanto as atuações é difícil saber, o tamanho da influência, que os efeitos gráficos ganham, mas em geral são bem convincentes. Vale lembrar que os atores da produção, tem alegado em pequenos making offs exibidos na tv por assinatura, que atuar em produções assim é até mais difícil, já que não contam com uma caracterização.

No Brasil o filme chega às telas no dia 20 de janeiro.

Tuesday, January 10, 2012

Rango (2011) - Existe vida além da Pixar

Rango foi uma grata surpresa de 2011. Surpresa porque ninguém era capaz de esperar muita coisa da primeira incursão do diretor Gore Verbinski (os três primeiros “Piratas do Caribe” e da empresa de George Lucas (“Star Wars”), a Industrial Light & Magic, no mundo das animações. Porém, a história de um camaleão com crise de identidade, que vai parar numa cidade de velho-oeste cheio de bandidos e se questiona se deve ou não ser um herói deu certo. E como deu!

Começando pelo tema, este filme se diferencia de outros tantos do mesmo gênero. Lembrando obras da Pixar em seus melhores momentos, esta produção construiu uma trama complexa que discute questões existenciais com grande riqueza simbólica: apenas adaptar-se ao meio a sua volta ou assumir um papel de protagonista no mundo; tudo isso brincando com a capacidade do camaleão de se camuflar no ambiente. E esse conteúdo forte e instigante apresentado de forma a não desconsiderar a diversão.

E essa diversão surpreende todas as platéias possíveis ao combinar um grandioso estudo de personagem com cenas de ação desenfreadas e som poderosíssimo. Além disso, torna-se único por falar mais com o público adulto do que o infantil. Suas piadas são de um alcance maior para adolescentes em diante e suas inúmeras referências ao universo de filmes western (fisionomia de personagens, situações, espaços...) podem passar despercebidas a muitos olhos.

Quanto aos aspectos técnicos, também assistimos a um show na tela grande. Temos o maestro Hans Zimmer compondo uma trilha sonora de inigualável homenagem a Ennio Morricone e aos faroestes e um visual belíssimo, tanto na concepção de personagens longe de serem esteticamente bonitos, mas precisas na revelação de suas personalidades, como também no design artístico do velho-oeste (duelos no meio da rua, bares hostis...).

Rango deve, com certeza, aparecer no Oscar 2012. Podemos vê-lo concorrendo às categorias de Animação, Roteiro Original e Trilha Sonora. Quem sabe o veremos em várias outras. Quem sabe veremos um certo camaleão carregando debaixo do braço algumas estatuetas.

Ygor Pires (@YgorPiresMontei)

 

Monday, January 9, 2012

Era uma vez...(2008) - A cena final é maravilhosa

Confesso que me surpreendi com “Era uma vez” (2008) de Breno Silveira. O filme é maravilhoso, com sua trama, que conta com uma Romeu e uma Juelieta carioca. A história é, conhecida e pouco inovadora ,mas o filme consegue ser de uma beleza inacreditável no cinema nacional — que tanto amo, e apoio, e a cada ano vem crescendo em qualidade .

Talvez a única inovação no filme seja mesmo o irmão do personagem principal, que evolui e cresce no filme de uma forma assustadora, para no final nos surpreender definitivamente. E ainda mais inacreditável é o posicionamento que Dé, personagem principal, tomará frente as atitudes do irmão, e como ele reagirá após atitude tomada pelo irmão mais novo , sem em nenhum momento se esquecer da relação de irmão que existe entre eles, nessa cena que considero o segundo clímax do filme. Spoiler (PARA LER SELECIONE O TEXTO) ( quando o personagem principal descobre que foi seu irmão quem sequestrou sua namorada,Nina — Vitória Frate— e o mata).

A trama também é gênial, ao mostrar a ascensão de dois chefes ao tráfico, um deles mal e outro “bom”, que agrada a toda comunidade do morro do Cantagalo, onde a história se passa.

E como todo bom filme carioca, a paisagem é incrível, afinal trata-se da cidade Maravilhosa.

Talvez o único ponto em que filme deixe a deseja r, é quando se fala na atuação de Thiago Martins , no papel de Dé. Ao longo de toda a trama, quando se trata de um momento em que personagem deve estar acuado, com medo, o ator é genial, mas nas poucas cenas em que se exige do ator um pouco mais de personalidade, e atitude, isso não acontece.

No geral o filme é muito bem dirigido, com uma história bem escrita. E o melhor de todo o filme, é com certeza a sua cena final, quando numa visão aérea do que aconteceu na orla da Praia, vemos um coração ser formado pela multidão.

Friday, January 6, 2012

Volver (2006) - Amodóvar é um gênio, e Penélope Cruz é belissíma

Volver, é incrível, e é uma grande obra de Pedro Almodóvar. Para quem viu e gostou e gostou do recente A pele que habito, vale pesquisar mais sobre a obra deste grande diretor espanhol que consegue fazer filmes incríveis, trabalhando a cultura de seu País.

Em Volver(2006), vemos Almodóvar trabalhar brilhantemente vários temas, aproveitando o máximo de cada um deles. Temos a história da filha, que mata o “pai”, para se defender, da mãe que retorna do mundo dos mortos, de uma mulher com câncer que procura sua mãe, desaparecida. No final todas as tramas irão convergir brilhantemente, em uma narrativa suave e inigualável.

Penélope Cruz, esbanja beleza e talento nesta produção. Penélope aparece no papel de Raimunda, a personagem central da trama que irá ajudar sua filha a se livrar do corpo do pai, o qual sua filha matou quando tentou abusar sexualmente dela. Numa família onde em meio a tias e irmãs Penélope é a mais bela, ela obviamente ganha destaque, e ao longo de toda a projeção, nenhuma outra atriz de beleza igual ou parecida aparece. O busto da atriz também é valorizado em várias cenas do filme, a principal delas é a cena em que a personagem aparece lavando louças no restaurante.

São geniais as viradas que o roteiro vai aos poucos sofrendo, e como essas viradas não ganham uma trilha sonora diferenciada.  Como na cena em que descobrimos sobre a paternidade de Paula (Yohana Cobo).

Ao final do filme tive a mesma impressão, que tive em A pele que habito, o filme não deixa ponto sem nó, toda a história é muito bem explicada. E apesar de alguns clássicos, ganharem esse titulo deixando dúvidas no expectador — como Barton Fink —, ainda prefiro que tudo seja muito bem explicado e ganhe sentido no final, e nessa tarefa Almodóvar, se mostra experiente.

Thursday, January 5, 2012

A festa da menina morta (2008) - Uma história inacabada

O filme é diferente de tudo que já vi começando por sua trama, que narra à história de uma cidade do interior do Amazonas, onde uma menina morta fala com o personagem de Daniel de Oliveira. Na trama Daniel vive santinho um personagem estranho - e até mal construído, já que não fica claro porque o personagem é considerado santo — se existe outro motivo, além deste conversar com a menina morta, já que o filme também insinua que tal posto poderia ser hereditário. O personagem ainda vive uma estranha relação homossexual com seu pai, vivido por Jackson Antunes.



Ao final da trama da trama, varias questões acabam não resolvidas, como a homossexualidade do personagem, não se esclarece o que é insinuado — que a homossexualidade do personagem poderia ter alguma relação com sua posição.



O filme assume essa pegada religiosa, e de certa forma brinca com a Fé das pessoas, que acreditam fielmente que Santinho, um ser humano instável tem poderes curativos e mediúnicos. E embora assuma características de filmes kardecistas, faz péssimo uso de tais características, numa história, estranha confusa, e mal contada.



O filme é salvo apenas pelas atuações, que em geral são muito boas. E Daniel de Oliveira dá um show na pele de Santinho. Assim como Dira Paes, na pele da coadjuvante Diana.



Outro aspecto positivo do filme,é nos proporcionar conhecer um pouco mais sobre a vida dos nortistas, e da população indígena. Além de nos proporcionar o prazer de apreciar as belas paisagens, do amazonas.



Conclusão: Em termos de história, o filme é fraco, a história parece inacabada, com um roteiro que deixa margem a muitas dúvidas. Quanto à menina morta, sua história é pouco explorada, e seu nome é mencionado no máximo uma ou duas vezes ao longo de toda a projeção.

Wednesday, January 4, 2012

Carros 2 (2011) - Melhor esquecer

A Pixar nos acostumou mal, muito mal. Depois de produzir clássicos recentes da animação, como a trilogia Toy Story e Wall-E, derrapou pela primeira vez com Carros 2. Neste filme, Relâmpago McQueen viaja pelo mundo disputando o título de carro mais veloz do mundo no World Grand Prix; enquanto isso, seu amigo, o guincho Mate, envolve-se numa aventura de espionagem internacional.

A trama em si já se revela um erro desde a formulação da ideia. O tom misterioso de conspiração não combina com o belo universo criado pelo primeiro filme e o fato de tornar Mate o protagonista força o aumento do número de piadas, muitas delas pouco inspiradas. No fim das contas, a Pixar criou uma obra voltada apenas para o público infantil, perdendo a sua essência de contemplar variados públicos, inclusive o adulto.

O desenrolar do tema também falha ao construir conflitos dramáticos superficiais e clichês, dentro da fórmula hollywoodiana batida de “homem tem, homem perde e homem recupera”. E por fim, até mesmo a mensagem moral, algo que vinha sendo a especialidade da empresa, é equivocada e surpreende negativamente o tratamento dado à questão ambiental e a sua ligação à história.

Porém, nem tudo é ruim. O design de produção é espetacular na concepção refinada do grafismo e da personalidade dos personagens e no contraste entre os ambientes das corridas (colorido e iluminado) e da espionagem (escuro e fechado). Igualmente elogiável é a montagem das cenas de ação, frenéticas e empolgantes.

Carros 2 pode figurar no Oscar entre as melhores animações. Sua indicação, longe de ser merecida, caso se realize será muito em função da marca Pixar.

Ygor Pires

Tuesday, January 3, 2012

Hancock(2008) - Podia ser melhor, mas agrada desse jeito

O filme é uma daquelas pérolas, que poderiam ser melhor, mas agradam assim como são. Pode não ser o melhor personagem de Will Smith, mas com certeza é um personagem único e humano, com características, que somente poderiam caber a si.

A trama nos conduz na história de Hancock, um herói bêbado, e que não acerta em nada, faz os bandidos terem medo de si, porém conquista o ódio da população. Uma espécie de paradoxo já que não é possível agradar a todos sem ser perfeito, e o personagem, junto a Ray (Jason Bateman), se lança numa busca pela perfeição, quando tentara conseguir o amor da população.

Um dos ápices do filme é a virada de roteiro que o filme sofre no que pode ser considerada a metade da produção. E a trama consegue mesmo surpreender o espectador, ainda que lentamente, e com uma explicação que vai se dando junto a esta virada de roteiro.

Quanto às atuações, não tem nada de especial, nem o próprio Will Smith, tem um atuação tão especial como a de Sete vidas, ou A procura da felicidade.

Em geral o filme é agradável, embora seja apenas mais um blockbuster hollywoodiano, com foco nos efeitos especiais empregados nas explosões. Mas a trama de um super-herói que foge aos estereótipos , acaba sendo tão ruim, que fica boa.

Conclusão: O filme é agradável, vale uma conferida pelas explosões e pelas risadas que Will,na pele de Hancock, arranca do espectador. Os demais personagens não são muito bem construídos, e alguns poderiam ter sido melhor aproveitados, como próprio Ray.

O filme , que foi lançado em 2008, somente nos EUA arrecadou US$ 227 Milhões, e no restante  do mundo US$ 396 Milhões ,totalizando mais de US$ 600 Milhões , comprovando a harmonia que existe entre Will Smith e as bilheterias mundiais.

The tissue of social relations in Brazil and economic complexity

 I often miss meeting people with an inner world. They are out there, but even as you get through them it’s usually hard to dive into their ...