Friday, December 1, 2017

Keynes VS Clássicos: Paradoxo de Gibson





A questão do paradoxo de Gibson, depende muito do quão iniciado você já está nesse


bloco de conhecimentos que é a economia. Até porque uma coisa é assumir que os


clássicos entendem que a taxa de juros é composta pela real produtividade,


juntamente com alguns detalhes do mercado de empréstimos local, outra é entender


as bases dessa ideia.





Mas aqui para fins básicos vamos apenas assumir isso, pelo menos por agora. Ainda


dentro da perspectiva dos clássicos temos que o nível de preços depende da oferta de


moeda.





Então quando Keynes, encontra uma correlação entre o agregado de preços de


commodites, e as taxas de juros é como se estivéssemos quebrando a lógica clássica, já


que essa relação não deveria existir (já que a taxa de juros independe do nível de preços). Assim emerge o paradoxo de Gibson.





Essa questão da correlação, só começa a ficar clara quando o Irving Fisher começa a


propor uma explicação baseada num cenário em que os agentes planejam a taxa de


juros, com uma perspectiva de inflação, que de fato se executa posteriormente.





O que começa a aparecer nessa ideia aqui.












Ou ainda na forma de equação










Aqui usamos a soma, mas isso é só uma aproximação que funciona bem quando falamos de pequenos valores como é o caso da inflação, e deveria ser dos juros. Na real isso é um produto.





Depois ainda vai ter toda uma discussão, se o Fisher, não tá só falando a mesma coisa de um outro modo, mas enfim.





Bom até aqui é só uma noção bem por auto, mas em termos de aprofundamentos o mais interessante é esse aqui https://mobile.minneapolisfed.org/research/wp/wp75.pdf


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