Friday, December 8, 2017

Desigualdade e suas proxies: Perspectiva de vida ao nascer



Da série traduções informais, não autorizadas, e não solicitadas












De acordo com um novo relatório de desigualdade na cidade de
São Paulo compilado pela Rede Nossa São Paulo (link do relatório é de origemBR), a distância na idade média para morte nos bairros mais ricos e mais pobres
na cidade de São Paulo é de quase 24 anos. Por exemplo a idade média para morte
no Jardim Paulista é de 79,4 anos. Enquanto que no Jardim Ângela é de apenas
55,7 anos.





Isso não deveria vir como surpresa na medida em que o Brasil
é um dos países mais desiguais no planeta (Nota trad: Ele usou “planet” mesmo).












De qualquer forma, não vamos esquecer que os EUA é também
caracterizado por leveis de desigualdade, que são comparáveis aos do Brasil: Em
2014 o top 1 % dos americanos ficou com 20,2% da renda antes de qualquer
imposto, enquanto que no Brasil esse número foi de 27,6%. Talvez ainda mais
assustador seja a percentagem do “bottom 50%” (os 50% mais pobres) que era de apenas 12,5% nos dois países em 2014. No Brasil esse número está
crescendo (renda aumentando), e nos EUA caindo (renda caindo).





Os leveis obscenos de desigualdade, trouxeram os EUA para
uma expectativa de vida no momento do nascimento, que é menor que aquela na
maioria dos outros países de renda alta. E a expectativa é que continue caindo
(o que é negativo/ruim).

















































No caso dos dois países, os pobres vão continuar morrendo
cedo até que as causas econômicas da desigualdade sejam eliminadas.


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