Da série traduções informais, não autorizadas, e não solicitadas
De acordo com um novo relatório de desigualdade na cidade de
São Paulo compilado pela Rede Nossa São Paulo (link do relatório é de origemBR), a distância na idade média para morte nos bairros mais ricos e mais pobres
na cidade de São Paulo é de quase 24 anos. Por exemplo a idade média para morte
no Jardim Paulista é de 79,4 anos. Enquanto que no Jardim Ângela é de apenas
55,7 anos.
Isso não deveria vir como surpresa na medida em que o Brasil
é um dos países mais desiguais no planeta (Nota trad: Ele usou “planet” mesmo).
De qualquer forma, não vamos esquecer que os EUA é também
caracterizado por leveis de desigualdade, que são comparáveis aos do Brasil: Em
2014 o top 1 % dos americanos ficou com 20,2% da renda antes de qualquer
imposto, enquanto que no Brasil esse número foi de 27,6%. Talvez ainda mais
assustador seja a percentagem do “bottom 50%” (os 50% mais pobres) que era de apenas 12,5% nos dois países em 2014. No Brasil esse número está
crescendo (renda aumentando), e nos EUA caindo (renda caindo).
Os leveis obscenos de desigualdade, trouxeram os EUA para
uma expectativa de vida no momento do nascimento, que é menor que aquela na
maioria dos outros países de renda alta. E a expectativa é que continue caindo
(o que é negativo/ruim).
De acordo com um artigo publicado no começo do ano no Lancet
Notable among poor-performing countries is the USA, whose life expectancy at birth is already lower than most other high-income countries, and is projected to fall further behind such that its 2030 life expectancy at birth might be similar to the Czech Republic for men, and Croatia and Mexico for women. The USA has the highest child and maternal mortality, homicide rate, and body-mass index of any high-income country, and was the first of high-income countries to experience a halt or possibly reversal of increase in height in adulthood, which is associated with higher longevity. The USA is also the only country in the OECD without universal health coverage, and has the largest share of unmet health-care needs due to financial costs. Not only does the USA have high and rising health inequalities, but also life expectancy has stagnated or even declined in some population subgroups. Therefore, the poor recent and projected US performance is at least partly due to high and inequitable mortality from chronic diseases and violence, and insufficient and inequitable health care.
No caso dos dois países, os pobres vão continuar morrendo
cedo até que as causas econômicas da desigualdade sejam eliminadas.
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