Se você espera um filme épico sobre a relação entre deuses gregos, humanos e titãs, é melhor baixar suas expectativas. Apesar do visual fantástico, e da assisnatura do diretor indiano Tarsem Singh, "Imortais" tem um roteirto chato, uma história que passa distante da mitologia grega clássica, e atuações salvas apenas pelo astro Mickey Rourke (Os Mercenários), interpretando o rei Hipérion. Sedento por vingança contra os deuses, que permitiram a morte de sua família, Hiérion parte com seu exército destruindo as vilas gregas (completamente surreais, ou melhor, irreais) em busca do Arco Épiro, capaz de lbertar os Titãs da prisão do Monte Tártaro e iniciarem uma guerra contra o Olimpo.
Teseu (Henry Cavill - Superman - O Homem de Aço) é um aldeão grego, mas com um espírito de soldado americano do século XXI. Em busca da vingança pelo assassinato de sua mãe, e da 'liberdade' de seu povo, ele é guiado pela oráculo Phaedra (Freida Pinto - Quem quer ser um milionário) a também ir em busca do Arco Épiro. A atuação de Cavill, fria e insólita, em nada colabora para a construção do personagem, que mais parece um gaoto perdido, com momentos de adrenalina. Na mesma linha estão os deuses (Kellan Lutz - Poseidon; Luke Evans - Zeus; Isabel Lucas - Atenas; Daniel Sharman - Aries) com atuações fracas e em situações confusas.
O visual e as lutas sangrentas são a grande aposta do filme (qualquer semehança com "300" - dos mesmos produtores - não deve ser descartada). Os efeitos visuais impressionam, mas não o suficente para conferir ao filme o seu auto-rótulo de Épico.
Mas essa é apenas a minha crítica. Se você tem uma opinião diferente, comente abaixo. Nos próximos dias, uma entrevista com o historiados Maurício Santos, especialista em Antiguidade, sobre as incoerências do onga. Aguarde.
Imortais
(Immortals, 2011)
• Direção: Tarsem Singh
• Roteiro: Charley Parlapanides, Vlas Parlapanides
• Gênero: Ação/Drama/Fantasia
• Origem: Estados Unidos